Publicado em: qua, 12/08/2020 - 18:09
O movimento de migração de atividades e operações para o online só acelerou ainda mais com a pandemia. Se antes já realizávamos inúmeras operações e transações, agora o crescimento é exponencial.
Os pontos positivos que podemos destacar são a agilidade; velocidade; e disponibilidade. Ou seja, de certo modo, temos a liberdade de operar de modo mais cômodo, sem a necessidade de nos deslocarmos até um cartório, para reconhecer firmas ou autenticar cópias, por exemplo.
Contudo, essa facilidade trouxe junto mais riscos. E é sobre isso que passamos a falar e alertar, deixando pelo menos sete dicas sobre o que temos que fazer para nos protegermos na internet. Vamos a essas dicas:
1.: Substitua periodicamente suas senhas de e-mail. O nosso endereço de e-mail é uma das mais comuns portas de entrada de ataques virtuais. Se há algo que podemos fazer para prevenir sermos vítimas de fraudes, essa é uma providência básica;
2.: Adote medidas simples, mas extremamente eficazes, de Segurança da Informação, como por exemplo, adquirir um certificado digital. Os certificados digitais são a garantia de que os documentos assinados a distância trazem consigo sua assinatura eletrônica e juridicamente válida.
3.: As empresas devem adotar medidas mais complexas de gestão e segurança da informação, como por exemplo, rotinas de backup em servidores redundantes, por exemplo. Para as empresas, a melhor providência é contratar um profissional ou empresa que preste esses serviços de forma permanente.
4.: As rotinas de certificação digital e segurança da informação, contudo, não devem se restringir a ações complexas e que demandem profissional especializado. Uma providência simples é – por vezes – esquecida: o treinamento de colaboradores. Sim! Todos os colaboradores devem receber instruções claras e precisas acerca dos cuidados que devem manter quando usarem a rede da empresa, seja presencial ou remotamente. Essa é uma das portas de entradas de ataques de hackers.
5.: Nas redes corporativas, estabeleça níveis de acesso para os usuários internos. Essa é uma estratégia bastante eficiente que distribui em camadas os riscos de acesso a dados e áreas sensíveis de seu negócio.
6.: Jamais clique em links enviados por WhatsApp ou e-mails. Principalmente se o teor da mensagem for alarmista ou demandar urgência. Ou ainda, oferecer algo imperdível. Desconfiar sempre é uma das estratégias que temos que ter sempre em mente.
7.: Não repasse mensagens sem antes conferir a sua veracidade. Se você supostamente recebeu uma mensagem pedindo o compartilhamento daquela imagem porque o WhatsApp, o Instagram ou Facebook vai doar R$ 1,00 para uma família carente por cada mensagem compartilhada, não faça! Isso é pura pilantragem.
Essas são algumas das mais básicas recomendações. Mas há inúmeras outras. Para saber mais, fique atento às publicações sérias e, na dúvida, certifique-se da veracidade indo direto à fonte sem usar o link encaminhado.
Quero saber se você ainda tem dúvidas. Basta enviar seus questionamentos para o meu e-mail: juracy.soares@unieducar.org.br .
Prof. Dr. Juracy Soares
É professor fundador da Unieducar. É fundador e Editor Chefe da Revista Científica Semana Acadêmica.
Doutor em Direito; Mestre em Controladoria; Especialista em Auditoria; Graduado em Direito e Contábeis; Possui Certificação em Docência do Ensino Superior; É pesquisador em EaD/E-Learning; Autor do livro Enrqueça Dormindo.